Odontopediatria: confira as 10 perguntas mais frequentes



1. Quando deve ser a primeira consulta da criança ao odontopediatra?

O ideal é que os bebês de até 12 meses sejam avaliados por um odontopediatra para que pais e responsáveis possam ter conhecimento sobre as questões relacionadas à saúde oral. O médico pediatra pode orientar os pais sobre essa consulta inicial, encaminhando o bebê para a sua primeira avaliação odontológica, reiterando a importância do Primeiro dente = Primeira visita ao odontopediatra.


2. Quais são os fatores de risco para a doença cárie?

Os fatores de risco para a doença cárie hoje conhecidos são: a ausência dos hábitos de limpeza e/ou escovação com dentifrício fluoretado; o aleitamento noturno (quer por leite materno e/ou fórmulas) sem higiene após a erupção dos dentes de leite; o consumo de carboidratos, principalmente açucarados e em alta frequência; a ausência de flúor na água de abastecimento e os defeitos congênitos que afetam a boca e/ou os dentes.


3. O que fazer para aliviar a angústia do bebê durante a fase de erupção dental?

Todos os recursos existentes são temporários. O bebê deve passar por esta fase da forma mais natural possível. Na prática diária o mais adequado é oferecer alimentos frios ou gelados, e também de consistência mais dura, e mordedores que não apresentem riscos para os bebês (não rasgar as partes). A mamãe também poderá massagear o local com o dedo ou com uma dedeira. Em caso de dúvidas, procurar o odontopediatra. Esta é uma fase muito significativa para os pais e para os bebês, sendo que para algumas famílias pode ser angustiante, mas é preciso ter calma, paciência e esperar esta fase passar.


4. Qual o problema mais encontrado no prematuro?

Defeitos de desenvolvimento de esmalte, pois o parto prematuro é marcado pela quebra abrupta do processo acelerado de crescimento do último trimestre de gestação. Os tecidos esqueléticos e dentários em formação têm a sequência regular de mineralização perturbada e como os ameloblastos – células que formam os dentes – são extremamente sensíveis, quaisquer insultos sistêmicos ou locais podem interromper a sua função permanente ou temporariamente, sendo evidenciados como defeitos de esmalte no dente decíduo. Outro fator que provoca esses defeitos são os traumas nos germes dentários em formação, pelas manobras da intubação orotraqueal.

5. Qual a importância do aleitamento materno para o desenvolvimento da saúde oral?

O aleitamento materno é fundamental para o desenvolvimento da cavidade bucal e das estruturas a ela interligadas. Dentre as funções desenvolvidas pelo sistema estomatognático temos a respiração, sucção (amamentação), deglutição, mastigação, fala e manutenção da postura corporal. Lembrado que o cálcio e o fósforo presentes no leite materno colaboram para a formação de dentes mais saudáveis.

6. A criança também pode ter doença gengival? Por que?

Sim, a gengivite pode ocorrer em crianças. Na infância, normalmente, a doença gengival está relacionada ao biofilme bacteriano, isto é, ocorre devido a má higiene oral. A gengivite é o estágio inicial da doença periodontal, que resulta no aumento de volume, vermelhidão e sangramento da gengiva. O estágio seguinte da doença periodontal é a periodontite, que leva a uma infecção e resulta na perda óssea ao redor dos dentes. Em crianças, a periodontite com frequência está associada a uma doença sistêmica subjacente ou a alguma desordem imunológica, exigindo um tratamento multiprofissional. O predomínio da respiração oral, o uso de aparelhos ortopédicos/ortodônticos, a presença de freios hipertróficos (grandes), uso de medicamentos (fenitoína, bloqueadores de cálcio e imunossupressores) e a erupção dentária, associados a má higiene oral, podem aumentar as chances de acontecer a gengivite na infância. Ressalta-se que o exame periodontal (exame gengival) deve ser realizado como rotina na infância, uma vez que o pronto diagnóstico da doença periodontal favorece ao tratamento.

7. Qual a melhor idade para iniciar o tratamento ortopédico e/ou ortodôntico?

O controle da erupção dos dentes de leite e visitas constantes ao odontopediatra pode prevenir problemas ortodônticos futuros. Tão logo se observe qualquer alteração no desenvolvimento dos dentes ou da mordida a criança deve se procurar tratamento pois, desta forma, as intervenções serão simples, rápidas e poderão minimizar problemas futuros, facilitando o tratamento na fase dos dentes permanentes. Não há necessidade que ocorra a troca dos dentes para iniciar o tratamento da maloclusão. O crescimento dos arcos dentários pode ser estimulado desde a tenra idade.

8. O que se deve fazer imediatamente após a avulsão do dente permanente?

No caso da avulsão de dente permanente está indicado o reimplante imediato. Para isso, é essencial: encontrar o dente, segurá-lo pela parte da coroa, lavar em água corrente, NUNCA ESFREGAR A RAIZ, recolocar o dente dentro do alvéolo, ou seja, no mesmo local que ele ocupava na arcada dentária, imitando a posição dos dentes vizinhos e mantê-lo sobre pressão. Em seguida, procurar um odontopediatra para que seja feita a contenção e os acompanhamentos devidos. Quando o reimplante imediato não é possível, colocar o dente num pote com água ou soro fisiológico e levar rapidamente o paciente com o dente hidratado para o dentista. Quanto mais cedo o atendimento odontológico, maiores são as chances de sucesso do reimplante.

9. Qual a relação da dieta com a cárie dentária?

A cárie dentária pode ser definida como uma destruição localizada dos tecidos dentais causada pela desmineralização do esmalte, da dentina ou do cemento pelos ácidos produzidos pela fermentação bacteriana dos carboidratos da dieta, geralmente a sacarose (açúcares). A desmineralização constante do esmalte leva a formação de uma mancha branca nos dentes, primeira manifestação clínica visível de cárie. Se o processo de desmineralização continuar, a mancha branca poderá evoluir para uma cavidade (cárie).


10. Quando deve iniciar a higiene os dentes das crianças menores de 3 anos? Qual o creme dental indicado?

A partir do aparecimento do primeiro dente no bebê, um adulto deve realizar a limpeza dos dentes pelo menos duas vezes ao dia, com escovas específicas para a idade da criança,. Deve ser utilizado creme dental contendo flúor na concentração de 1.100 ppm, em quantidade (0,1g) equivalente a um grão de arroz cru. É muito importante que esta higiene seja orientada e explicada por um odontopediatra. Embora o flúor seja considerado fator de risco de desenvolvimento de fluorose no esmalte da dentição permanente, não há evidência de associação entre prevalência de fluorose e uso de dentifrício com flúor antes dos 3 anos de idade. Mas mesmo assim muito cuidado! Creme dental não é alimento e deve ficar fora do alcance das crianças.


Fonte: EBC

DRA. KARINE QUINTÃO 

Dentista • Clínica Geral • Odontopediatria • Pacientes Especiais 

Trav. Dr. Brito, 91 (PROSAT), Guanhães-MG (33) 3421-1532 • 3421-2026


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Imagens chocantes mostram o que o açúcar faz com os dentes das crianças

O site Daily Mail publicou uma reportagem onde alerta para os perigos do açúcar na dentição das crianças. Como elas não costumam escovar os dentes a cada vez que ingerem guloseimas, o efeito da sacarose pode ser devastador.

Os médicos do hospital de Melbourne, na Austrália, dizem que o grande vilão são os refrigerantes. No ano passado, na Nova Zelândia e na Austrália, 5 mil crianças com menos de 7 anos tiveram que levar anestesia para arrancar dentes podres.

Para os especialistas, é assustador o que se passa. Parece que há uma geração que foi amamentada com Pepsi e Coca-Cola. Veja as terríveis imagens abaixo:



















Fonte: Cultura Geral





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Quando devo trocar a escova de dentes?


Estudos demonstram que escovas de dentes se tornam menos eficientes na remoção da placa bacteriana de seus dentes e gengivas após três meses de uso regular.

Além disso, é muito importante trocar de escovas regularmente devido ao aumento da proliferação de bactérias após determinado período. É por isso que os dentistas recomendam substituir sua escova de dentes pelo menos a cada três meses. Porém, a maioria das pessoas não tem o costume de trocar a escova e quando a faz é dentro de um período bem maior que três meses.

Esse período pode variar e, na maioria das vezes, para menos. Quando o paciente tem uma escovação 'muito forte' as cerdas são precocemente deformadas, antecipando a troca. Utilizar a técnica de escovação correta é fundamental, ainda, força não significa mais limpeza.

Fonte: Profissão Dentista

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Os problemas causados pelo uso prolongado da chupeta


O uso de chupeta de forma prologada - até três anos ou sugar o dedo, podem diminuir a capacidade de fala de uma criança. Resultado publicado na Proceding of the National Academy of Sciencis, mostram que crianças precisam de movimentos livres da língua para decifrar os sons da fala. 

Pesquisas anteriores mostram crianças que fazem uso prolongado de chupetas são três vezes mais propensas a sofrer impedimento da fala à medida que crescem. Cientistas dizem que pré-escolares que usaram chupeta por pelo menos três anos são mais propensas a ter dificuldades de fala comparadas com outras crianças. 


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