Falta de higiene bucal pode causar parto prematuro

Maioria das mulheres desconhece a importância do pré-natal odontológico


Ser mãe faz parte do sonho da maioria das mulheres e, quando chega o tão esperado momento de planejar a vinda do filho, o primeiro passo é visitar o ginecologista para desvendar os "segredos" da maternidade. Mas, o problema é que elas esquecem que a saúde bucal também merece atenção especial e que a falta de cuidados com os dentes pode acarretar parto prematuro, quadros de pré-eclâmpsia (pressão alta) e até prejuízos ao bebê.
Provavelmente, você ficou surpreso com a relação de saúde bucal e gravidez, o que não é de se espantar. No Dia Mundial da Saúde Bucal, comemorado nesta quinta-feira (20), os especialistas alertam que a maioria das mulheres desconhece a importância do pré-natal odontológico.
                                                                             
Exemplo disso é o da fisioterapeuta Fernanda Cavalcanti Lima, 34 anos, grávida de oito meses de Joaquim. Antes de engravidar, ela conta que seguiu todas as recomendações médicas — como ingestão de ácido fólico e vitaminas — para o perfeito desenvolvimento do bebê, mas admite que não se lembrou de visitar o dentista.
- Nem me passou pela cabeça fazer checkup na boca antes de engravidar. Confesso que só procurei o dentista porque há cerca de dois meses senti dor no dente. Como o incômodo não melhorou em 24 horas, fiquei com medo de que algo pudesse prejudicar o bebê.
A dor no dente foi decorrente de uma pequena cárie. Mas, a visita ao dentista também resultou no diagnóstico de um quadro leve de gengivite (inflamação da gengiva).
- A dentista fez uma limpeza e minha gengiva sangrou bastante, mas nem imaginava que poderia ser gengivite. O bom é que pude evitar problemas piores porque não demorei a procurar o profissional.
Fernanda garante que sempre teve uma boa higiene bucal, mas segundo a dentista Rosana Possobon, professora da área de psicologia aplicada da FOP – Unicamp (Faculdade de Odontologia de Piracicaba), as alterações hormonais, nutricionais, microbianas e metabólicas típicas da gestação deixam a mulher com maior predisposição às doenças gengivais.
- A gravidez não causa a doença da gengiva, mas deixa a mulher mais suscetível a ela ou pode agravar um quadro preexistente, exatamente por conta destas mudanças do próprio organismo, que não há como intervir.
Rosana acrescenta que “há fortes evidências de que mães com doença periodontal têm mais chance de ter filhos prematuros (abaixo de 37 semanas de gestação), com baixo peso (menos de 2,5 kg) e ainda desenvolver quadros de pré-eclâmpsia”.
Para o dentista Giuseppe Alexandre Romito, professor de periodontia da Faculdade de Odontologia da USP (Universidade de São Paulo), “99% dos casos de gengivite poderiam ser evitados se as mulheres fizessem o pré-natal odontológico, já que a doença é difícil de ser detectada pela própria paciente”.
- A gengivite é causada pelo acúmulo de placa — uma película viscosa e incolor de bactérias que se forma, em um período de 12 horas, nos dentes e na gengiva.
Os sintomas clássicos do quadro são gengiva vermelha, sangramento e, às vezes, inchaço. Outro sinal da doença é o recuo ou retração da gengiva, conferindo aos dentes uma aparência alongada.
Romito explica que a gengivite tem tratamento, que consiste em escovação e uso de fio dental pelo menos duas vezes por dia. Segundo o dentista, se o problema não for diagnosticado, a inflamação pode evoluir para uma periodontite e causar danos mais graves e permanentes aos dentes.
- As visitas ao dentista antes da gravidez para tratar possíveis problemas já existentes e durante a gestação para avaliar a saúde bucal, de forma geral, deveriam ser obrigatórias a cada três meses. A prevenção é sempre o melhor caminho.
Cuidado com os alimentos

Além dos fatores fisiológicos, é muito comum que durante os nove meses a mulher adote novos hábitos comportamentais, reflexo de “desejos”, mal-estar e enjoos. Diante deste cenário, a dentista da Unicamp explica que a gestante se torna mais suscetível ao desenvolvimento e à progressão da cárie.
- As alterações hormonais típicas desta fase modificam a composição salivar, diminuindo a capacidade de neutralizar o pH da boca e aumentando as chances de cárie. Além disso, na medida em que o feto se desenvolve, o estômago começa a comprimir, levando a gestante a comer pequenas quantidades de alimentos diversas vezes ao dia. Esta atitude também aumenta a probabilidade de cárie.
A dentista Marília Vanzelli, professora do curso de especialização em Ortodontia da APCD São Caetano do Sul, lembra que a escolha dos alimentos é outro fator que contribui para a lesão nos dentes. Durante a gestação, especialmente no primeiro trimestre, é comum a mulher sentir mais fome e, muitas vezes, influenciada pelo “desejo”, opta por alimentos ricos em açúcares para suprir esta necessidade nutricional.
- Uma dieta de má qualidade associada à diminuição da frequência de escovação dental é fator de risco para o desenvolvimento da cárie. Além disso, algumas mulheres dizem sentir enjoos ou mesmo vomitam durante a higienização bucal e substituem a escova de dente por um simples bochecho. Isso jamais pode ocorrer.
Na opinião de todos especialistas, a negligência com a escovação é fatal para a saúde bucal. Para driblar as náuseas, eles orientam mudar o horário da higienização, experimentar novas escovas e cremes dentais ou pedir orientação ao profissional. Marília alerta que após vomitar é importante esperar cerca de dez minutos para escovar os dentes.
- É muito comum a mulher vomitar e logo depois escovar os dentes, mas esta atitude prejudica o esmalte porque o pH da boca está muito ácido neste momento. A dica é fazer um bochecho com água e esperar.
“A cada filho nascido, um dente perdido”

Antigamente, muitas mulheres acreditavam num ditado que dizia “a cada filho nascido, um dente perdido”. Claro que isso não tem comprovação científica, pois não há evidências da perda de minerais dos dentes da gestante para a constituição dos ossos do bebê. Na opinião do dentista Marco Antônio Manfredini, secretário-geral do Crosp (Conselho Regional de Odontologia), não há necessidade de suplementação de cálcio neste período.
- Durante a gestação, basta continuar usando produtos fluoretados, como creme dental com flúor. Além disso, em muitas cidades a água que bebemos já tem flúor, o que também contribui para a prevenção de cárie.
Outra crença popular que inclusive intrigou a gestante Fernanda, personagem do início desta reportagem, é que a anestesia é contraindicada durante este período.
- Confesso que fiquei receosa em relação à anestesia, mas a dentista conversou com a minha obstetra e ambas me tranquilizaram. Tratei a cárie sem sentir dor e sem prejudicar o bebê.
Segundo Marília, há anestésicos próprios para gestantes, mas “o ideal é que os tratamentos odontológicos sejam realizados durante o segundo trimestre da gestação”.
- Isso porque nos primeiros três meses o bebê ainda está em formação e alguns procedimentos devem ser evitados, entre eles, a radiografia. No último trimestre, o desconforto é mais por conta da barriga, que na posição da cadeira do dentista pode dificultar a respiração da mulher.
Para Rosana, é melhor tratar a cárie com anestesia do que deixar a gestante sofrendo com a dor.
- Isso pode aumentar os níveis sanguíneos de hormônios relacionados ao estresse, como adrenalina e cortisol, prejudicando o feto.
Para finalizar, Manfredini lembra que "o segredo é manter a boa higiene bucal, assim a grávida não terá cárie nem problemas gengivais". E, a colega de profissão Rosana acrescenta: “a gestante que conhece os métodos preventivos de cárie e doença periodontal estará mais preparada para cuidar da saúde bucal do filho”.

Fonte: R7


Dra. Karine Quintão 
Clínica Geral • Odontopediatria • Pacientes Especiais 

Trav. Dr. Brito, 91 (PROSAT), Guanhães-MG (33) 3421-1532 • 3421-2026

A palavra-chave quando se fala em câncer de boca é a prevenção


O câncer de boca representa um sério problema de saúde em quase todos os países do mundo e também no Brasil.  Os dados oficiais indicam que o câncer de boca é a 3ª tipo de câncer mais freqüente nos homens e a 7ª nas mulheres. Cerca de 10% de todos os tumores que ocorrem em nosso país tem origem e se desenvolvem nas estruturas da boca e seus anexos.

Fator de risco é qualquer coisa que aumente a chance de alguém ter determinada doença. No caso do câncer, alguns podem ser evitados pela mudança de hábitos, como deixar de fumar, beber moderadamente, usar filtro solar e ter uma dieta equilibrada. Outros fogem ao nosso controle como histórico familiar e a idade (o risco de desenvolver câncer aumenta com a idade).

Os fatores que, reconhecidamente, aumentam o risco do câncer de boca são:

• Tabagismo: é um dos principais fatores. Estima-se que aproximadamente 75% a 90% de todos os cânceres que acometem a região da cabeça e do pescoço sejam conseqüência do tabagismo. Os tabagistas, que apresentam este vicio há mais de 10 anos, tem um risco vinte e cinco vezes maior de desenvolver câncer de boca, quando comparados aos indivíduos que nunca fumaram. Além disso, sabe-se que mesmo o consumo de pequena quantidade de cigarro aumenta o risco. O risco associado ao tabagismo é influenciado por fatores como: número e tipo de cigarro consumido, tempo de tabagismo, idade, sexo e etnia. Vale lembrar que o chamado "tabagismo passivo", ou exposição à fumaça do tabaco, e o consumo de rapé ou hábito de mascar fumo, também elevam o risco desse tipo de câncer. O hábito de mascar tabaco eleva em 50 vezes a possibilidade de se desenvolver o câncer bucal.

Os fumantes que param de fumar têm o seu risco reduzido grandemente já no primeiro ano de abstinência ao fumo. E esse risco se reduz progressivamente até praticamente se igualar aos que nunca fumaram em 10 anos, se a pessoa permanecer sem fumar.

• Alcoolismo: é um fator de risco independente para o desenvolvimento do câncer de boca e, quando associado ao tabagismo, o aumento do risco resulta de multiplicação do risco individual (sinergia) e não apenas da somatória. O risco é maior quanto maior o consumo de bebida alcoólica, principalmente as destiladas. O mecanismo não é bem compreendido, e sabe-se que o etanol por si só não é carcinogênico (capaz de causar câncer). Porém, acredita-se que o etanol atua como importante coadjuvante na gênese de vários cânceres.

• Exposição solar em períodos de sol mais intenso entre 10 e 15 horas é causa de tumores principalmente em lábio inferior, É necessário o uso de protetores solares para os lábios e chapéu de abas largas.

• Dieta: alguns autores relatam que uma dieta pobre em vitaminas e sais minerais, como aquelas pobres em frutas e vegetais frescos, estaria relacionada a um risco aumentado de câncer de boca da mesma maneira que o excesso de consumo de carne vermelha. No entanto, essa relação ainda não foi completamente comprovada.

• Maus hábitos de higiene oral: é um importante fator de risco. 

• Fatores hereditários: acredita-se que alguns indivíduos apresentam uma maior sensibilidade a alterações cromossômicas ocasionadas pelos elementos carcinogênicos, de forma que essas pessoas apresentariam um risco maior de desenvolvimento de câncer. 

• Imunossupressão: a depressão do funcionamento do sistema imunológico pode estar associada ao desenvolvimento de vários tipos de câncer, incluindo o câncer de boca.

• Infecção: parece que a infecção causada por alguns tipos de vírus, como o papilomavírus humano (HPV) e o vírus Epstein-Barr (EBV), está associada ao desenvolvimento do câncer de boca, apesar de até o momento não haver comprovação cientifica.

Além da visita regular ao cirurgião dentista o paciente também deve realizar o auto exame.


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Sensível ao quente ou ao gelado; entenda seu problema


Quem tem dentes sensíveis sabe que é melhor ficar longe de alimentos muito quentes, gelados, ácidos e até doces. Na verdade, até o vento pode fazer os dentes doerem, a sensação é de um pequeno choque. 

Mas a hipersensibilidade pode estar com os dias contados. Em primeiro lugar, é preciso identificar a causa da dor: erosão, retração gengival, ingestão constante de alimentos e bebidas ácidas, cáries, problemas de escovação, entre outros. “Avaliamos a causa para indicar a solução, que pode ser desde cremes dentais até o tratamento endodôntico (canal)”, diz o cirurgião-dentista, Alexandre Said Bussab.

Entenda o problema
O dente saudável tem o esmalte (parte externa) mineralizado, é forte e impermeável. Mas, alguns hábitos desgastam esse tecido e deixam a dentina exposta. Ela é responsável por proteger a polpa do dente, onde ficam os prolongamentos nervosos. Ocorre que a dentina é cheia de furinhos que, sem proteção, deixam os estímulos externos chegarem até os nervos.

“A hipersensibilidade dentinária ocorre com a movimentação de líquidos dentro dos túbulos que compõem a dentina. O frio contrai e o quente expande a dentina, fazendo essa movimentação”, diz o cirurgiã-dentista, Norberto Francisco Lubiana, do Instituto Pedro Martinelli Pró-Odontologia.


O cirurgião-dentista pode prescrever flúor em gel, enxaguante bucal com flúor ou passar dessensibilizante. Os cremes dentais com formulações feitas especialmente para dentes sensíveis também são boas saídas. “Esses produtos ajudam a manter os túbulos dentinários fechados após o tratamento profissional, contribuindo para o conforto do paciente”, afirma Lubiana. É importante perguntar ao seu dentista quais são os produtos mais adequados para o seu problema de sensibilidade.
Clareamento pode?                                                  Para quem estiver pensando em fazer clareamento, mas tem medo da sensibilidade piorar, não é preciso se preocupar. A única ressalva é fazer o procedimento com acompanhamento de um profissional. “Antes de fazermos o clareamento devemos avaliar a causa da sensibilidade para indicar o tratamento mais adequado”, afirma Bussab.

Fonte: Terra


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Sucos de frutas ácidas, refrigerante, vinho. Conheça os 'vilões' da erosão dental e como tratá-la.


Fatores de diferentes ordens, entre eles mudança nos padrões da dieta moderna, hábitos sociais de higiene e ambientais variados, vêm influenciando o aumento da prevalência da erosão dental, que chega afetar 60% da população em algumas regiões. E o que é ainda mais preocupante: tem crescido especialmente entre crianças e jovens. Isso é percebido no dia-a-dia da clínica odontológica

Caracterizada pela desmineralização química das estruturas dentais, a erosão ocorre pelo ataque de ácidos de origem intrínseca e extrínseca e causa danos progressivos e irreversíveis, que podem chegar a destruição total da coroa e comprometimento pulpar. 
 
Sem dúvida, a principal forma de exposição é o consumo de alimentos e, em especial, de bebidas ácidas, como suco de frutas ácidas, naturais ou industrializados, refrigerantes, bebidas esportivas (isotônicos) e vinho, que vem crescendo nos últimos anos. A etiologia das lesões de erosão dental também está associada ao ataque de ácidos intrínsecos oriundos do estômago, processo comum em quem vomita com freqüência, seja por problemas gastroesofágicos, ou em decorrência de distúrbios alimentares como bulimia e anorexia. 


Fatores ambientais também influência na maior ocorrência do problema, como trabalhar em indústrias que usam produtos ácidos, e entre nadadores que ficam muito tempo em contato com a água quimicamente tratada.
 
Quando a erosão dental é percebida no início, a situação é revertida com a eliminação ou controle dos agentes causadores, através de medidas simples e com colaboração do paciente e, se necessário, de outros profissionais da saúde. No entanto, se o desgaste estiver avançado, precisa lançar mão de procedimentos restauradores, às vezes de execução complexa e dispendiosos. 


Observada no enfoque mais amplo, a erosão dental, suas causas, consequências e terapias, são um bom exemplo de como a odontologia e a saúde bucal interagem com informações de diferentes origens: o estilo de vida do paciente, sua rotina, seus hábitos alimentares, condições de saúde geral, entre outros. Assim, diagnóstico tratamento e prevenção não podem se limitar somente à boca. 

(Revista ABO Nacional - 2010)


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Aprenda a fazer o autoexame bucal, método eficaz na prevenção do câncer de boca e na identificação de alterações bucais

O autoexame bucal é um exame simples e eficaz na identificação de alterações bucais e na prevenção do câncer bucal.

Pode e deve ser realizado por qualquer pessoa, principalmente em homens e mulheres acima dos 40 anos fumantes e que fazem uso de bebida alcoólica.

Como devo fazer e o que devo procurar?-Lave as mãos e faça uma boa higienização da boca.
-Remova próteses e dentaduras se for o caso.

A técnica do autoexame bucal consiste em inspeção visual e palpação, devendo ser realizada em frente ao espelho com boa iluminação. Para facilitar a memorização das estruturas da boca a serem examinadas no autoexame bucal, foi criada a sigla

BLLAP (Bochecha, Lábios, Língua, Assoalho bucal e Palato).



No auto-exame bucal também é importante observar áreas doloridas, dentes quebrados e próteses mal adaptadas que podem machucar a mucosa.


LEMBRE-SENem toda alteração encontrada no autoexame bucal é CÂNCER, no entanto, qualquer alteração encontrada após o autoexame bucal deve ser examinada por um dentista ou em um ambulatório de Estomatologia

Fonte: Unifesp


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Cárie de mamadeira, você já ouviu falar dela?


A persistência na amamentação artificial (mamadeira) durante a madrugada, com grande frequência e sem qualquer tipo de higiene, pode acarretar a chamada cárie de mamadeira ou cárie rampante. É uma cárie aguda, agressiva, de evolução rápida e que provoca muita sensibilidade (dor), podendo causar a destruição dos dentes de leite em um curto espaço de tempo. É uma doença que pode afetar a criança no primeiro ano de vida.

A causa desse tipo de cárie acontece da seguinte maneira: quando a criança adormece, o número e a frequência das deglutições diminuem assim como o fluxo salivar, responsável por banhar e proteger os dentes das bactérias. A associação desses elementos mais o tempo longo em que a criança permanece dormindo, são suficientes para o enfraquecimento das superfícies dentais.

Clinicamente, esse tipo de cárie se inicia com manchas esbranquiçadas nos incisivos superiores e inferiores, que, mais tarde, se não removido o hábito, podem vir a formar grandes cavidades (cárie ), podendo até destruir os dentes.

Outros fatores que podem determinar o aparecimento da cárie de mamadeira são:
• Adoçar a chupeta com mel ou açúcar para que a criança se acalme e adormeça.
• O consumo excessivo de suco ácidos ( laranja, limão ) e coca cola na mamadeira durante o dia todo.

Se o processo carioso se instalar e não for tratado adequadamente, com o passar do tempo poderão aparecer problemas maiores como: dor de dente, grandes cavidades de cárie, restaurações extensas, tratamento de canal, problema periodontal (de gengiva) ou até a perda precoce de dentes.

É oportuno ressaltar que no passado, quando não havia preocupação com a saúde bucal como há hoje, era comum a errônea idéia de que a perda de dentes de leite não importava, pois eles seriam substituídos pelos dentes permanentes. Isso é um grande equívoco. A perda prematura dos dentes de leite pode causar sérios problemas para a dentição permanente.

A convivência harmônica dos dentes de leite com os permanentes deve estar presente até, mais ou menos, 12 anos; por isso, a preservação dos dentes de leite é fundamental para evitar futuros problemas, inclusive ortodônticos.

Diante de tudo isso, que tal a partir de hoje mudar esse hábito?

Fonte: ABC da Saúde


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Escovar os dentes e usar fio dental protege o coração


 

Indivíduos com inflamação na gengiva são duas vezes mais propensos a serem acometidos por uma doença coronariana do que aqueles com a boca saudável. Pesquisas mostram que bactérias da gengiva se deslocam pela corrente sanguínea e podem se alojar no coração, infeccionando a membrana da válvula, o que causa a endocardite bacteriana. 


“Quanto mais grave a periodontite, maior o risco de problemas do coração. Especialistas alertam que o tratamento das doenças de gengiva pode reduzir o risco de doença cardíaca”, diz o especialista em Periodontia, Pedro Augusto Benatti, da Benatti Odontologia. 


Doença silenciosa

Os estágios iniciais da periodontite podem passar despercebidos, pois a dor normalmente não é um sintoma.  Ao se dar conta, a doença pode estar em um estágio avançado e crônico, com danos irreversíveis. 



Até 30% da população podem ser geneticamente suscetíveis à periodontite. E aqueles que são geneticamente predispostos têm seis vezes maior probabilidade de desenvolverem algum tipo de doença gengival. “Se alguém na sua família tem doença de gengiva, pode significar uma maior propensão para você também”.


Para prevenir, além de uma boa escovação, o uso do fio dental é imprescindível, assim como as limpezas e profilaxias com o profissional periodicamente.


Sintomas

• Sangramento durante a escovação e no uso do fio dental;
Gengiva inchada, vermelha e sensível;
Retração gengival que passa a impressão de dentes mais compridos;
Dentes com mobilidade ou espaços entre eles;
Mau hálito persistente;
Pus e secreções entre os dentes e a gengiva;
Pequeno movimento dos dentes ao fechar a boca;
Abscessos.


Fonte: Terra


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OMS propõe que quantidade diária de açúcar consumida seja reduzida à metade

Agora, quantidade máxima é de 5%, nível recomendado para evitar a obesidade e cárie


Após analisar as revisões de artigos científicos que relatam o impacto do açúcar na saúde (incluindo danos aos dentes e efeitos na obesidade), a Organização Mundial da Saúde (OMS) propõe que a quantidade diária da especiaria na alimentação seja reduzida a metade. Antes, 10 % do consumo total de calorias ingeridas poderia vir de açúcar. Agora, bastam superar esses 5% para ultrapassar o nível recomendado. 


Além dos adoçantes naturais, também estão inclusos os açúcares adicionados, aqueles colocados em alimentos industrializados durante o processo de produção. Nos rótulos desses produtos eles são descritos de formas diversas como açúcar mascavo, açúcar cristal, mel, xarope, melado, glicose, dextrose, maltose, concentrados de frutas, entre outros.


Uma das pesquisas sobre obesidade utilizadas pela OMS foi publicada ano passado na versão online do British Medical Journal, e comprovou que o açúcar não tem influência direta na obesidade, mas, se consumido em excesso, especificamente em bebidas, tende a engordar sem satisfazer. Outro estudo, dessa vez associado a ingestão da especiaria e cárie, foi realizado por pesquisadores ingleses. Eles constataram que os casos do problema dental diminuíram quando a quantidade de açúcar consumida era menor que 10% do consumo diário de calorias.


Segundo Tom Sanders, professor da escola de Medicina do King's College London (Inglaterra), disse à BBC, o limite de 5 % de açúcar acrescentado é muito difícil de seguir e nunca foi testado. Já Nita Forouhi, do Conselho de Pesquisas Médicas e Epidemiologia da Universidade de Cambridge (Inglaterra), disse ao canal britânico que 5 % é uma meta ambiciosa e desafiadora. Agora, a nova recomendação passará por consulta pública e novas orientações são esperadas ainda para 2014.

Fonte: Ativo


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Estresse do trabalho causa afta, gengivite e bruxismo


Um dia ruim todos têm, mas quem é estressado pode prejudicar a saúde. O estresse é a resposta psicológica e hormonal para situações que demandam adaptação extrema. Hoje em dia, isso ocorre com pressões do trabalho, falta de tempo, problemas que também fazem o corpo liberar hormônios como hidrocortisona e cortisol, além de produzir um alto nível de adrenalina. 


A consequência do acúmulo dessas substâncias são o efeito pró-inflamatório, que, aliado aos maus hábitos de higiene bucal, tornam o ambiente propício para o aparecimento da doença periodontal e aftas. Os maus hábitos que a pessoa estressada tende a adquirir ou aumentar, como o consumo de álcool, tabaco e negligência da higiene oral, também é um prato cheio para a cárie e halitose. 


Porém o estresse não é desculpa para atitudes insalubres. “A pessoa estressada negligencia o que não é hábito para ela, quem já é consciente sobre a boa higiene bucal, ao passar por um período de estresse, tende a não negligenciar a saúde oral”, explica o cirurgião-dentista Giuseppe Romito, professor da Faculdade de Odontologia da USP. 


Lesões no trabalho

Erosão dentária, alteração de cor dos dentes (escurecimento), gengivite e estomatite são doenças que podem estar relacionadas ao trabalho, segundo o Ministério da Saúde. O principal fator de risco para essas doenças é a exposição prolongada a agentes químicos no ambiente ocupacional.



Uma pesquisa da Faculdade de Odontologia da USP, realizada no Centro Estadual e Regional de Referência em Saúde do Trabalhador (Cerest) de Guarulhos, entrevistou 100 participantes –46% expostos e 58% não expostos a resíduos químicos.


A conclusão foi que a exposição a névoas ácidas é um fator que contribui para o desenvolvimento de lesões na boca, assim como o avanço da idade. Dessa forma, este estudo sugere a inclusão de exames odontológicos periódicos aos trabalhadores, além de ações de saúde bucal na Sipat (Semana Interna de Prevenções a Acidentes do Trabalho). 


“Às vezes o trabalhador almoça e não tem um ambiente apropriado para escovar os dentes no local de trabalho. É fundamental que haja uma conscientização sobre a importância da boa higiene, tanto por parte do trabalhador quanto da empresa”, diz Rafael Aiello Bomfim, autor da pesquisa.

Fonte: Terra


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O fumo e o desenvolvimento das doenças bucais

Que o cigarro faz mal à saúde, todos já sabem, principalmente para o aparelho respiratório e cardiovascular. Mas o que deve ser alertado também, é que o fumo pode promover e acelerar o desenvolvimento das doenças bucais.

O tabagismo pode diminuir a capacidade de defesa e de cicatrização do indivíduo na cavidade bucal. O cigarro possui uma substância derivada da nicotina, denominada cotinina, que diminui a vascularização e o aporte sanguíneo à gengiva, à mucosa oral e ao osso que circunda os dentes. Dessa forma, as células de defesa, que seriam levadas pelo sangue à região infectada por bactérias orais, não conseguem alcançar seu objetivo.


O resultado é a instalação silenciosa de uma doença periodontal (ao redor dos dentes), sem sintomas exagerados, mas que progride rapidamente levando à mobilidade até a perda do dente, denominada periodontite. O tratamento precoce é fundamental para um prognóstico mais favorável, mas infelizmente, em vários casos, a procura por tratamento é tardia e o dente é perdido devido ao avanço da doença. Além disso, o tabagismo provoca manchas nos dentes e na mucosa, xerostomia (diminuição do fluxo salivar) e halitose.


Outro problema bucal que atinge principalmente os fumantes é o câncer de boca. O tabagismo responde por cerca de 90% dos casos de câncer bucal. No Brasil, os dados são alarmantes. Para se ter uma idéia, segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA), o câncer de boca está entre os dez tipos de cânceres mais freqüentes na população brasileira. 


Além da higiene oral, que deve ser aumentada, e as visitas periódicas ao cirurgião-dentista, é importante também a realização do auto-exame de boca para avaliar a presença de manchas ou placas brancas ou avermelhadas, de nódulos, geralmente estas lesões são indolores e não cicatrizam até 15 dias. Diante de qualquer suspeita, o profissional Cirurgião-Dentista deve ser procurado para avaliar a necessidade de se realizar a biópsia.

Se você é fumante, e apesar de todos os argumentos citados ainda não decidiu parar de fumar, posso citar mais uma razão: seu hálito ficará mais puro e agradável e as pessoas ao seu lado irão agradecer.



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Saiba tudo sobre Aftas e seu tratamento


Aftas são pequenas úlceras rasas que aparecem na cavidade oral, geralmente na mucosa bucal, nas gengivas e embaixo da língua.

Elas são ovais, normalmente brancas (ou levemente amareladas), têm bordas avermelhadas e costumam medir aproximadamente 1 cm de diâmetro.

Diagnóstico e Tratamento

 
Não existe um exame específico para diagnosticar as aftas. É possível identificá-las com o exame clínico. Às vezes, uma biópsia da lesão pode ser necessária, se houver suspeitas de outras doenças.


As aftas pequenas geralmente não precisam de tratamento e desaparecerem em até duas semanas.
Se houver muita dor ou dificuldade para deglutir, pode-se recorrer a tratamentos sintomáticos, como os bochechos com medicamentos anti-inflamatórios e analgésicos, assim como à aplicação de pomadas para uso oral (orabase) com analgésicos. Em casos mais graves, pode ser necessário o uso de anti-inflamatórios sistêmicos (como os corticoides) ou medicamentos para reduzir a acidez estomacal.


Durante a recuperação, algumas medidas simples podem ajudar. Entre elas destacam-se: evitar alimentos ácidos ou muito condimentados (eles são irritantes) e escovar os dentes suavemente.


Recomendações

Procure um dentista:
• Se as aftas forem muito grandes;
Se as crises de aftas forem freqüentes;
Se for muito difícil deglutir (comidas ou líquidos);
Se tiver dor que não melhora com analgésicos comuns;
Se as lesões durarem mais de 15 dias;
Se surgirem lesões nos lábios.


Dra. Karine Quintão 
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