Associação Americana de Pediatria aprova o uso de creme dental com flúor desde o primeiro dente do bebê




Nas prateleiras de supermercados ou farmácias, naquele corredor específico de produtos para bebês, a maior parte das embalagens dos cremes dentais indicados para a faixa etária que vai de 0 a 3 anos, destaca: "Sem flúor" ou "Não contém flúor". Há pais de filhos pequenos que têm receio de aplicar nos dentes das crianças as versões com a substância. No entanto, de acordo com uma nova recomendação da Academia Americana de Pediatria, um dos órgãos mais influentes do mundo quando se trata de saúde infantil, os primeiros dentes dos bebês devem, sim, ser higienizados com cremes que contêm esse elemento na fórmula.

Apesar de esta ser a recomendação oficial do órgão brasileiro de odontopediatria desde 2009, somente agora a Associação Americana de Pediatria se manifestou a favor do uso. A Sociedade Brasileira de Pediatria concorda com a orientação. "Alinhado com as recomendações da Academia Americana de Pediatria, o Departamento de Pediatria Ambulatorial da SBP recomenda que crianças a partir do primeiro dente usem uma escova macia e uma quantidade de pasta que equivale a um grão de arroz", diz Tadeu Fernando Fernandes, pediatra e presidente do Departamento de Pediatria Ambulatorial da SBP.

Havia o temor de que o creme dental engolido pelos bebês levasse à fluorose, que provoca manchas brancas nos dentes permanentes, antes mesmo de sua formação. A preocupação era ainda maior, considerando-se que a água corrente que sai de nossas torneiras também já vem com uma certa quantidade de flúor. "Existe uma interpretação errada quando se fala que o creme dental causa fluorose. Na verdade, ela é ocasionada pelo excesso de flúor ingerido pela criança, sem o controle dos pais. A pasta deve ser usada, mas na quantidade certa recomendada pelo odontopediatra e sob supervisão de um adulto", diz Luciana Nogueira da Cunha Rosa, professora da pós-graduação em Odontopediatria do Senac Tiradentes. Por isso, os pais devem ficar atentos à concentração de flúor no creme dental escolhido (saiba mais abaixo, em “Como escolher a pasta”), à quantidade aplicada na escova ou na dedeira e se responsabilizar pela escovação dos filhos, principalmente dos menores", afirma Paulo César Rédua, presidente da ABO (Associação Brasileira de Odontopediatria).

Para evitar qualquer tipo de problema com a escolha da pasta, e do momento certo para iniciar o uso da escova e do creme dental para fazer a higiene bucal, é fundamental que os pais levem os filhos ao odontopediatra assim que nasce o primeiro dente. "As orientações variam de acordo com a rotina [alimentar] e com as características de cada criança. Um bebê que já tem cinco dentes, mas não tem contato com o açúcar, pode demandar uma frequência e uma maneira de escovação diferente de outro, com apenas um e que come biscoitos diariamente", exemplifica Rédua. Depois, na maior parte dos casos, as visitas ao consultório podem continuar acontecendo a cada seis meses.

Como escolher a pasta?
 
Então, os bebês podem usar pastas de dente comuns desde o início da dentição, mas, de volta às prateleiras do supermercado, qual produto escolher, diante de tantas opções? "Os pais devem ler o rótulo e procurar por produtos que tenham uma concentração de flúor entre 1100 e 1450 ppm (partes por milhão). Nos cremes dentais infantis, o que muda é o sabor, geralmente mais atraente para esse público, mas a eficiência é a mesma", explica o presidente da ABO. "Se tiver concentração inferior a 500 ppm, não protege das cáries", afirma. Enquanto a criança ainda não tem os dentes molares (os do fundo, que contêm mais sulcos e fissuras, locais de difícil alcance da escova e, portanto, favoráveis para o acúmulo de bactérias), a limpeza pode ser feita com uma dedeira ou gaze. Depois disso, o uso da escova de dentes torna-se obrigatório. Para escolher, basta seguir a indicação de idade especificada na embalagem.



Quantas vezes e quanta pasta colocar?

 
Em geral, o ideal é escovar pelo menos de manhã e à noite para os menores de 2 anos. Mesmo que você não consiga supervisionar as outras limpezas do dia, garanta que a última, antes do seu filho ir para a cama, seja bem feita, de preferência por você. Comer somente nos horários certos também ajuda na prevenção da cárie. "Se a criança se alimentar várias vezes ao dia, fora dos horários das refeições e dos lanches, os dentes ficam mais expostos à sujeira", explica Rédua. Uma das funções da saliva é limpar restos alimentares e micro-organismos que favorecem a infecção por cáries. Comer a toda hora, principalmente alimentos que contenham açúcar, sobrecarrega esse mecanismo, que acaba não dando conta do recado. Sem contar, é claro, os outros problemas associados a esse comportamento, como a obesidade.



Os pais também devem ficar atentos à quantidade de pasta usada em cada escovação. Isso também pode ser alterado de acordo com a orientação profissional. A princípio, a recomendação para as crianças de até 2 anos é uma quantidade que equivale ao tamanho de um grão de arroz cru. Depois disso, os pais podem aumentar gradativamente, até o tamanho de um grão de ervilha para os maiores. "Se os pais usarem essa quantidade, não ultrapassam 30% da margem de segurança de deglutição de flúor, ou seja, ainda que a criança engula o creme dental, ela não correrá riscos de ter nenhum problema por conta disso", explica o presidente da ABO.


DRA. KARINE QUINTÃO 

Dentista • Clínica Geral • Odontopediatria • Pacientes Especiais 

Trav. Dr. Brito, 91 (PROSAT), Guanhães-MG (33) 3421-1532 • 3421-2026


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Fumar. Um hábito cada vez mais fora de moda


Fumar já foi sinal de elegância e charme, principalmente, em filmes e seriados onde artistas importantes apareciam segurando o cigarro delicadamente, no caso das mulheres, ou soltando aquela fumaça em cenas de drama dos personagens mafiosos, mas isso ficou para trás.
O uso constante do cigarro é um fator de risco para uma série de doenças bucais comprovadamente prejudiciais à saúde do homem. Os principais danos à boca causados pelo fumo são: o câncer bucal, a doença periodontal, a halitose, manchas nos dentes, na língua e mucosas. As defesas do nosso organismo diminuem e acabam por prejudicar a cicatrização de feridas e a osteo-integração de implantes dentários.
Uma situação que você já deve ter presenciado é entrar no elevador e sentir que a pessoa ao seu lado está puro cigarro, momento constrangedor! E se essa pessoa resolve conversar? Hálito ruim na certa! Uma das causas do mau hálito são os produtos da combustão do tabaco. Os odores da fumaça inalada são expelidos durante a fala e a respiração.
Com isso, o uso de cigarro, charuto, cachimbo, maconha ou tabaco mascado, juntamente a uma má higiene da boca, da língua e à presença de doença periodontal, torna o hálito desagradável. A diminuição do fluxo salivar é outro problema causado por essas más substâncias, elas diminuem a “limpeza” fisiológica do próprio organismo, aumentando a halitose do paciente.
Porém, o odor impregnado no corpo é dos males o menor, porque o tabaco causa aproximadamente 50 doenças diferentes. Um fumante adoece em média três vezes mais que um não-fumante. Na composição do cigarro estão mais de 4.720 substâncias, entre elas mais de 60 são capazes de causar danos ao nosso corpo. Fique atento!


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Botox, o novo aliado dos dentistas


Uma Resolução do Conselho Federal de Odontologia permite o uso do ácido hialurônico e da toxina botulínica, com reconhecida comprovação científica, para uso terapêutico em procedimentos odontológicos.
Portanto, o tratamento ficou mais simples para quem sofre com bruxismo, apertamento dos dentes, sorriso gengival, dores de cabeça de origem dentária ou disfunções e dores na articulação têmporo-mandibular.
O botox beneficia quem tem as doenças a partir de aplicações do produto em músculos da bochecha. Após 48 horas o paciente começa a perceber os efeitos positivos, serão dias mais leves e noites de sono mais tranquilas. Os procedimentos podem durar até seis meses e a quantidade de aplicações varia de acordo com cada paciente.

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Cuidados para um clareamento dental com efetividade e longevidade




Antes de iniciar o tratamento de clareamento dos dentes, o paciente deve evitar bebidas escuras (sucos, vinhos tintos e refrigerantes a base de cola) e deixar de fumar. 

Esse comportamento deve se manter por um período mínimo de tempo após o tratamento, produzindo maior efetividade e longevidade aos resultados. Alimentos de cores fortes ou com corantes também devem evitados. 

Tome cuidado com clareamentos caseiros. A dica de um amigo não pode ser substituída pela técnica de um profissional.

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Como fazer para evitar manchas nos dentes?


Especialistas recomendam, além da boa higiene bucal, evitar a alimentação exagerada com corantes, como café, refrigerantes à base de cola, sucos de uva, vinho tinto, molho de soja ou tomate e beterraba, por exemplo. 

Também evite o cigarro. A nicotina provoca o amarelamento e manchas marrons nos dentes. 

Nas crianças que estão formando a dentição, a dica é moderar na ingestão de flúor por meio da água e pastas dentais.


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