Higiene bucal na terceira idade

Os anos passam mas os cuidados com os dentes devem ficar! 




As projeções futuras realizadas indicam o aumento expressivo da população idosa no Brasil. Esta população muitas vezes é acometida por diversos problemas bucais, como a xerostomia (boca seca), cáries de raiz, problemas nas pontes/próteses totais, doenças periodontais, lesões da mucosa bucal (candidíases, leucoplasias, etc), câncer bucal, etc. Sendo assim, esta população precisa de cuidados e orientações específicas quanto à sua higiene bucal.

Um fator que pode causar a cárie na terceira idade é a chamada “xerostomia” (”boca seca”). A xerostomia, que é a diminuição da quantidade de saliva, é comum em quem toma muitos medicamentos, a exemplo dos idosos. No caso daqueles que sofreram radioterapia  de cabeça e pescoço, uma diminuição do fluxo salivar ainda maior é observada e pode criar as cáries de radiação, com uma exposição muito grande na região da raiz do dente. Por isto é importante a participação dos dentistas antes dos tratamentos oncológicos se iniciarem.

Outro fato é que com o envelhecimento, há chances de que a gengiva comece a retrair e isso faz com que os dentes pareçam mais longos. Esse processo irá começar a expor a raiz do dente, podendo causar um maior risco de cáries, a chamada “cárie de raiz”, e pode causar uma hipersensibilidade. Neste caso, a realização de uma higiene bucal diária perfeita, incluindo escovação e uso de fio dental, mais os tratamentos regulares com flúor, podem ajudar o idoso a ter dentes mais resistentes à cárie e podem auxiliá-lo a aliviar a dor associada aos dentes sensíveis.

Cuidados com em relação a limpeza de dentaduras e pontes móveis também são muito importantes. A periodicidade dessa prática deve ser realizada após cada refeição, antes de dormir e ao acordar.Este hábito ajuda na prevenção de uma série de doenças. À noite, antes de se recolher e após promover a limpeza da prótese, o idoso deve colocá-la em um recipiente fechado com água. É importante que ele não durma com a prótese para proporcionar um relaxamento dos tecidos de suporte. Se o idoso usar dentadura mas também tiver dentes deve-se usar uma escova para dentadura e outra escova macia ou extramacia para os dentes naturais. Já os idosos que não têm dentes devem promover também a limpeza das mucosas e gengivas.

Para idosos que possuem limitação nos movimentos, uma boa opção e  fazer adaptações, como por exemplo com a escova através de um cabo engrossado com resina acrílica ou eva ou ainda, com escova elétrica, para facilitar os movimentos durante a higienização.

Já os idosos parcialmente e totalmente dependentes necessitam de uma pessoa denominada “cuidador” para auxiliá-los em sua rotina diária. Nestes casos, o cuidador é quem irá realizar a higiene bucal do idoso sob a orientação do dentista. Quando o idoso está acamado, o cuidador pode se utilizar de abridores de boca para a realização da higienização e, desta forma, escovar os dentes do idoso com maior facilidade. E para o enxague da boca, poderá se utilizar de uma seringa descartável com água. A cabeça do idoso é direcionada para o lado e para a frente de uma vasilha na qual a água será depositada aos poucos.

Fonte: Yahoo! Mulher


Dra. Karine Quintão 
Dentista • Clínica Geral • Odontopediatria • Pacientes Especiais 
Trav. Dr. Brito, 91 (PROSAT), Guanhães-MG 
(33) 3421-1532 • 3421-2026

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