Criança que usa aparelho perde menos dentes na vida adulta



Com a ortopedia facial, crianças com dente de leite já podem iniciar tratamento nos dentes. A partir dos sete anos já é indicado marcar a primeira consulta. Nessa fase, ao diagnosticar um problema de desenvolvimento, seja dentário ou esquelético, a possibilidade de corrigi-lo é maior, uma vez que o crescimento e consolidação das bases ósseas ainda estão ocorrendo. 

Este tipo de intervenção é mais indicado para crianças por inibir, estimular ou direcionar o posicionamento e crescimento da maxila e da mandíbula, trabalho melhor realizado no período de crescimento e de troca de dentes. 

Este equilíbrio funcional promove estímulos necessários para o desenvolvimento adequado da face e correção de anomalias de crescimento. “Também facilita a fase mais tardia, do aparelho fixo, uma vez que as bases ósseas foram corrigidas e estão bem posicionadas, a correção e o alinhamento dos dentes torna-se mais fácil”, diz o cirurgião-dentista, Pedro Benatti, especialista em ortodontia e ortopedia facial. O tratamento também pode diminuir as chances de extração de dentes.

Segundo Benatti, é preferível atender uma criança cedo e ter que dizer ‘vamos esperar’, do que acontecer uma avaliação tardia e desejar que pudesse ter sido feita mais cedo. “Este exame preventivo permite que o especialista determine como e quando os problemas devem ser tratados, no menor e melhor tempo possível”, afirma.

Aparelho em dente de leite

Diferente do tratamento ortodôntico convencional, o uso de aparelhos em dente de leite não mexem no dente em si. O objetivo é movimentar os ossos da face, como a mandíbula e maxila, colocando-os mais para frente ou para trás, e até mesmo alargando estes ossos. 
O tipo de aparelho varia de acordo com cada caso, podendo ser aparelho móvel, aparelho ortopédico ou aparelho funcional. As atuações são diversas: criar espaço para dentes muito apinhados ou dentes que estão em erupção; preservar espaço durante a fase de erupção; estimular ou inibir o crescimento e posicionamento da maxila e da mandíbula, entre outros.


“O tratamento ortodôntico infantil é realizado em aproximadamente um ano a um ano e meio, seguido de observações intermitentes durante a transição da dentição mista para a dentição permanente. As consultas são geralmente a cada três semanas ou um mês”, diz Benatti. 

Fonte: Terra Saúde


Dra. Karine Quintão 
Dentista • Clínica Geral • Odontopediatria • Pacientes Especiais 
Trav. Dr. Brito, 91 (PROSAT), Guanhães-MG (33) 3421-1532 • 3421-2026

Nenhum comentário :

Postar um comentário