No centro do dente está a polpa, a parte viva do dente. Ela pode inflamar, se infectar e acabar necrosando. E ainda há o risco de que esta infecção se propague para outras partes do corpo, via circulação sanguínea. Por isso, é importante não deixar que a infecção se instale.
As cáries profundas são uma causa frequente de infecção pulpar. Na verdade, depois de ter atacado o esmalte e a dentina, a cárie pode contaminar a terceira camada do dente: a polpa. Ela pode até mesmo levar à necrose parcial ou completa dos canais que estão no interior do dente, o que, frequentemente, provoca forte dor de dente.
Mas um dente também pode ser desvitalizado após um trauma (acidente, queda…). Se o dente se quebra na metade, a parte viva fica exposta e corre risco de se infectar.
Um tratamento de canal ou endodôntico pode resolver.O tecido infectado é retirado do interior do dente. O espaço vazio deixado pela polpa extraída é, em seguida, preenchido por um material inerte e anti-séptico. O dente continuará presente, mas torna-se completamente insensível.
Sem a polpa, o dente está morto, portanto fragilizado e pode se quebrar muito facilmente. Por isto deve ser restaurado assim que concluído o tratamento endodôntico Com o tempo, pode acontecer que ele mude de cor e torne-se mais escuro.
A desvitalização, se for bem feita, não causa maiores problemas . Se ela for feita de maneira incompleta, porém, em que os canais não foram perfeitamente obturados, pode ser que uma nova infecção apareça.
O dentista deverá então remover o foco infeccioso através de um segundo tratamento ou até mesmo extrair o dente.
Fonte: Doutíssima
Dra. Karine Quintão
Dentista • Clínica Geral • Odontopediatria • Pacientes Especiais
Trav. Dr. Brito, 91 (PROSAT), Guanhães-MG (33)
3421-1532 • 3421-2026
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